FATOS POLICIAIS

sexta-feira, 14 de julho de 2023

MARIA IRACEMA TORRES PORPINO

 

MARIA IRACEMA TORRES PORPINO

DAÍSA ALVES- REPÓRTER

Hoje, uma célebre personagem  da história da vida celebra cem anos: a paraibana-potiguar Maria Iracema Torres Porpino Dantas.  Ela é enaltecida pelos familiares por sua memória privilegiada, que perpassou por tantos ciclos da sociedade, resguardando suas convicções. Trocou o solo paraibano, pelo agreste potiguar; a juventude pacata na fazenda, pelo ensino europeizado da capital; o investimento comercial, pela dedicação à família. Em tudo, considera escolhas felizes. Mas de algo nunca abriu mão, e já no marco do centenário de sua trajetória, se destaca o gosto pela política, e  constante atenção em estar atualizada nos acontecimentos. O que lhe rendeu influência nos bastidores da sociedade, com familiares políticos e jornalistas.



Até o início de 2012, Iracema morava com sua filha Tereza, a mais nova de quatro filhos, em Nova Cruz, município do RN. Após complicações na saúde, e uma internação de quatro meses, dona Iracema está em tratamento de homecare na casa de seu filho Sérgio, em Natal. Apesar de preferir o  seu saudoso agreste potiguar, na capital ela fica mais próxima de sua família, composta por quatro filhos, seis netos e quatro bisnetos.

 

Constituída ao longo do século, sua descendência se originou do seu  primeiro e único casamento, que, para a época, foi relativamente tardio. Aristides Porpino conquistou  os sentimentos de dona Iracema numa das sextas-feiras em que vistava a feira de São José de Campestre, município próximo a Nova Cruz. Após conversas e um curto tempo de namoro, se casaram. Iracema tinha 29 anos.




Depois do casório, ela chegou a abrir um armazém em Nova Cruz, mas abandonou o comércio depois da aposentadoria de seu marido. Retornando, então, às atividades domésticas e ao cuidado com as crianças da casa, prática de sua solteirice, quando colaborava nesses afazeres na casa de seus pais. Tidinho  morreu em 1990, quando os cuidados tomaram o rumo inverso; dos filhos para Iracema.



Cuidado com as crianças, afazeres de casa, contabilidade doméstica, foram quesitos estudados por Iracema na Escola Doméstica, em Natal, dos seus 15 aos 18 anos, matriculada junto com a sua irmã mais velha Joanita. Sua irmã mais nova, Terezinha, nasceu 17 anos depois e estudou na Escola das Neves. Iracema era reconhecida na instituição escolar pela sua personalidade extrovertida, como lembra Wenceslina Salustino, uma de suas colegas. O grupo de meninas constitui suas melhores lembranças da juventude, das quais recorda, além de Wenceslina, de Luizinha de Manoel Varela, Maria Vale, Aniole e Alice.

Ela foi levada à Escola Doméstica numa viagem de caminhão. Até então, Iracema estava habituada somente aos ares bucólicos. Ela morava com seus pais Tôto Jacinto e Maria Torres, na Fazenda Umbuzeira, região rural de Nova Cruz, desde os 13 anos de idade. A compra da fazenda foi o motivador para a mudança da família, que provinha da Paraíba, onde nasceu Iracema, numa região de clima ameno, sob a égide de Santa Cecília, na cidade de Araruna,  no dia 22 de novembro de 1913.

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FONTE – TRIBUNA DO NORTE

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